No início dos anos 2000, era difícil nomear uma empresa mais poderosa que a Capcom; a casa de Mega Man estava cheia de sucessos quase constantes como Devil May Cry e Viewtiful Joe.
A série Legend Of Zelda teve um período igualmente próspero. Em apenas cinco anos, Ocarina of Time revolucionou os RPGs, Majora’s Mask e os jogos Oracle ofereceram versões únicas da fórmula Zelda, e The Wind Waker estabeleceu-se como a melhor aventura da série até agora.
Então, por que The Legend of Zelda: The Minish Cap da Capcom é tão subestimado?
Minish Cap faz um ótimo trabalho adaptando o estilo de Wind Waker aos gráficos 2D
The Minish Cap foi lançado em 2004, e segue uma nova encarnação de Link que busca quebrar a maldição que paira sobre a Princesa Zelda, após a destruição da “Lâmina Sagrada” pelo malvado feiticeiro Vaati. Para fazer isso, Link deve procurar o Minish – uma raça de seres microscópicos que forjou a Lâmina Sagrada original para um herói anterior – a fim de reparar a lâmina e devolver Zelda ao seu antigo eu. Além do fato de Ganon ser substituído pelo fantástico Vaati, é um enredo bastante padrão de Zelda. Felizmente, o Minish Cap brilha em outros aspectos.
Como todos os jogos Zelda, esta aventura tem seu próprio gadget central, o Minish Cap, que permite que Link encolha até o tamanho de uma formiga e explore áreas anteriormente acessíveis apenas pelo povo Minish. Ao contrário de Majora’s Mask, onde a mecânica temporal central só entra em jogo no overworld, o Minish Link está presente durante todo o jogo, com masmorras como a Cave of Flames e Fortress of Winds, que usam essa mecânica para deliberadamente;